a chuva inunda a natureza
e eu repetidamente
estendo pontes entre a minha boca e a tua
enxuta como a raiz dos cabelos
na semântica da tarde
sonolenta escondo na terra
tudo o que merece ser poema
e lavo a memória neste inverno póstumo
simplificado pelo amor feliz
para voltar à nuvem que desagua nas tuas mãos
segunda-feira, 1 de abril de 2013
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