à tua espera vi passar memórias em escadas rolantes,
a caminho das nuvens. ouvi o uivo do tempo, ébrio de espanto.
saboreei a cinza da juventude e o sal das vagas da vida.
em silêncio.
nasceste poema à espera de ser dito. mas eu não soube dizer-te.
procurei a emoção certa e as palavras, até decifrar a tua imagem nos meus sonhos.
e abracei-lhe a forma.
carne nenhuma. nem ossos. nem olhos.
não eras então mais que uma promessa.
e esse abraço fez-se verso na minha pele.
à tua espera senti o peso das escolhas no peito e o passado a estalar-me nas veias.
e li o sentido do mundo.
e acreditei num dia maior.
e a fé fez-se amor quando chegaste.
sexta-feira, 14 de novembro de 2008
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1 comentário:
ò pá, este está fabuloso! muito bonito, mesmo. umbeijoparaabertapoeta
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