parto o que encontro, quebro por dentro, a saudade fala
ouço um fado, quadras, mais nada.
não sei que faça a tanta noite
como não sei que fazer a este dia
ao nascer já magoado
a ranger como papel de jornal
sem as tuas doces mãos a impedir-me
de partir o que encontro
de partir,
por dentro quebrada,
a fingir que não ouço a saudade
forçando-me a chorar.
ouço um fado, quadras, mais nada.
e piso a chuva no caminho.
são lágrimas, digo.
tu pedes silêncio e apagas a luz ao sol.
segunda-feira, 31 de março de 2014
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