esse teu olhar sempre em fuga,
que por instantes ao meu regressa
e logo se aparta numa cascata de medos,
guardo-o no peito.
escondido brilha
e fala-me do que não dizes
como se cantasse quando se fecha
e me pudesse sossegar
ou trazer-te ao meu desejo.
e em mim esculpe cores em nobres materiais
e afia-me as mãos para lhes apurar o traço
neste cosmos de papel que invento,
até que adormeço no teu esquivo abraço,
sereno no que sonho, e
encostada à humana doçura
do teu sorriso,
acredito que te terei.
quarta-feira, 18 de agosto de 2010
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário