este é o meu encontro contigo.
preparo-me de aromas e visto-me de música transparente,
há muito cansada de me envelhecer neste canto
a fumar sarcasmos
sem objectivo
a cavar
e a enterrar sombras
em camas de trigo.
analiso-te as unhas e o tremor
à chegada,
dois pingos de ternura depois
aterro no teu abraço
e abro a boca quase tua. digo,
o medo é um amigo falso.
e tu dizes, como sabes tenho a fé por baixo do verniz.
agora, por mais bravo
sem os teus olhos é trivial
cada gesto
meu.
pede anteontem.
segunda-feira, 4 de julho de 2011
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