choro a mãe do Odair,
como antes a do Paulo,
sim, a minha,
e a falta do teu colo.
então vejo-te,
um recorte perfeito no branco da paisagem,
e logo retomo a marcha,
a fingir-me nova.
drama a mais nunca fez bem.
antes café, vinho, pão com manteiga
e as imagens da memória,
fixadas em palavras,
sobreviventes das procelas, do tempo, da saudade,
outra vez a luzir.
só me apetece abrir a janela,
enxugar as lágrimas,
esquecer.
e pôr a mão de fora
para o teu amor pousar.
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