o desespero leva-te a acreditar em dias felizes
sorrisos pasteleiros
vívidas experiências
cores de sol
facas de desejo atiradas ao coração
sangue prestável e futuro
não queres sal
nem mais fruta verde
amarga dureza ou
fome de morte
nos teus caminhos
avanças de voz baixa
cabeça erguida
resolutos passos
com os braços carregados de tudo o que
por fora
te acontece
já nem me acenas
e ao meu exagerado amor
no meu mundo deixaste outra
a fazer de ti
que parte pão eternamente
e nunca apanha as migalhas
quarta-feira, 20 de junho de 2012
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