agora que te desfazes nos meus olhos em lenha
tenho fornos a queimar abraços na circulação
mas não me despeço de ti.
o teu corpo habita sem poder o meu
folha em canteiro tombada
expressão de quem nada pede
por minha vontade
eco, penitência
pela medida exacta do futuro
que neste entrançado presente enfrento
e no tempo previsto
encontro-me.
multiforme,
sem remédio
nua em pranto servil
de fogo a rasgar a neve
e as tuas cinzas desde as pontas dos dedos às metáforas.
terça-feira, 14 de setembro de 2010
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