na tua presença quero que o dia não acabe
e se é assim pressinto
que em breve cantarás no meu poema.
e se é assim pressinto
que em breve cantarás no meu poema.
para já falas e, enquanto ouço,
há uma borracha branca
sobre a noite
que me apaga a chuva da memória
e empurra das minhas palavras,
para longe da folha,
para longe de casa,
a musa de outrora.
na tua ausência quero que brilhes ainda
e se é assim pressinto
que em breve verei um arco-íris nos teus olhos.
e se é assim pressinto
que em breve verei um arco-íris nos teus olhos.
para já só me atrevo a prender-te
num verso simples
à procura de continuação,
com o casaco vestido
à procura de continuação,
com o casaco vestido
e a boca fechada,
mas estou a um dia
de te roubar as reticências e te pôr a rimar.
de te roubar as reticências e te pôr a rimar.
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